Penélope... a aventureira. A moto da "patroa" quer entrar nessa "Corrida Maluca".

Taí a Fazer 250 Penelope, edição especial... e única. Ela era vermelha e foi pintada, praticamente "zerada", exclusivamente para a Lu, que escolheu e personalizou sua côr minuciosamente. Nas fotos não dá prá perceber mas ela tem um brilho na tinta... uma espécie de purpurina, bem sutil. Ficou muito bom o trabalho.






No início eu achava que era a maior "pagação de mico" pilotá-la (eu), mas logo descobri que era legal... rsrs. Quando se tem um "motão", de muitas cilindradas e grandalhona, é um tal de marmanjo chegar perto prá "apreciar", quer saber quantas cilindradas tem, qual o consumo, se tem boa retomada, se é pesada... Você para num sinal e o cara encosta do lado, num carro, ou noutra moto, e começa a perguntar coisas.



Mas com a Penélope não é assim... Nenhum homem pergunta nada. A mulherada é que quer chegar perto, quer tirar foto com ela, quer "montar" um pouquinho. Fica no maior frisson... e eu, como "assessor" da Penélope, fico ali intermediando este relacionamento... hehehe.
Mas, quando chega a "polícia" (dona Lourdes) o bicho pega... aí tenho que dar um espalha geral.








Esse paralama da roda traseira originalmente é preto mas a sugestão de pintá-lo foi minha, inspirado na Cagiva "Verdinha" Cannyon 500, do amigo Carlos Augusto. Gosto do fato da Yamaha continuar não gostando disso: faz com que a moto permaneça com forte ar de "personalizada".







Na última foto, o detalhe do nome "Penélope". Todos os adesivos foram refeitos, personalizados e, envernizados junto com a pintura.

Mudanças a vista!!!!

Gente, tem novidade na área!!! Não tem nada certo ainda mas está pintando a possibilidade de mais uma moto se juntar a nós nesta Expedição. Não é nenhum daqueles que acenaram anteriormente mas que foram sumindo em debandada...hehehehe.
É na verdade mais uma moto lá de casa. Imaginem: a Yamaha Fazer 250 Rosa!!! Se isso acontecer é bem provável que sejamos quatro aqui de casa. Eu, a Lu, e mais dois filhos (provavelmente Anna Paula e... Wellington ou Matheus).
Vamos acompanhar os próximos passos... creio que até o fim da semana teremos uma definição.
Até lá.

Adiamento!!!! Snifff... snifff...

Infelizmente nossa saída será adiada. Após relutar bastante, na esperança de que surgisse algum "fato novo" ("... não me traga fato novo...", não é isso Romolo???), não teve jeito. Não dá prá entrar numa aventura dessa com incertezas então resolvi conversar com meu parceiro de expedição e decidimos postergar a saída. Prá quando? Decidiremos nesta próxima semana, mas o certo é que ainda será neste ano de 2011.
Ruim por um lado, melhor por outro: terei mais tempo prá acertar umas coisas que ia acabar não dando tempo.
Vida que segue...

Preparativos

Ai, ai, ai... vai se esgotando o tempo e ainda não tenho a confirmação do dim-dim. A lista de "desejos" ou necessidades está pronta e dependendo disso prá ser processada.

Alguns ítens:
PNEUS: usarei o ANAKEE, da Michelin, na dianteira e traseira. São mais caros mas pesquisei muito e apresentam uma durabilidade surpreendente, na maioria das vezes. Detalhe: na traseira usarei o 140/80-17 ao invés do 130/80-17 (que é o original) mas puramente por questão estética (nenhuma razão técnica).

TANQUE: ainda indeciso entre colocar um tanque GILI de 22 litros. A autonomia aumenta cerca de 46% mas é um tanque caro e que depois vai ficar "encostado". Estou avaliando a possibilidade de utilizar o tanque original e um tanque auxiliar (frontal ou lateral).

Tem umas questões aí como fixação, tampa do tanque principal, entre outras, por isso estou avaliando. Mas o caso é que estes tanques tem em média 5 a 6 litros, o que elevaria minha capacidade total para algo em torno de 21 litros.

ANTENA: isso mesmo!!! Aquelas para evitar acidentes com o famigerado "cerrol".

BANCO: a patroa me intimou a trocar. Por mim eu até que vou numa boa no original, mas... minha opção é pelo ERÊ, bastante bem falado. É um banco mais largo, mais macio, e mais confortável (acho que principalmente para o carona pois não apresenta aquela rampa que o projeta para cima do piloto.

RASTREADOR: usarei dois tipos: o SPOT (via satélite) e um TETROS AUTO (via GPRS).  O objetivo é testar os mesmos (questões profissionais) e ao mesmo tempo permitir a familiares e amigos de acompanharem nosso trajeto, além obviamente da segurança que isto agrega.

Ajuda de "los hermanos"!!!

Conversei hoje com um camarada que acho que é argentino (não perguntei, mas representa uma empresa Argentina aqui no Brasil). É o Adrian, da Nanocomm. O cara foi super bacana, me deu dicas importantíssimas e depois ainda me passou um email complementando. Muito legal... ainda bem que não sou Pelé nem ele o Maradona...rsrs.

A Nanocomm é uma empresa que atua na área de desenvolvimento, fabricação e comercialização de equipamentos aplicados em segurança e telemetria sem fio. Possui distribuidores no Brasil, Uruguai, México, Espanha e Peru, além da própria Argentina.

Estava olhando uma fotos aqui, de outras viagens, feitas por outras pessoas. Tem gente que me indaga: "mas o que tem prá se ver neste local?", se referindo ao Atacama, por exemplo.
É um deserto sim... talvez daí a magia que incendeia as mentes que por aí passam, e as levam a profundas reflexões.
Não há nada mais precioso do que encontrar-se consigo mesmo e, nesta inóspita terra, se concentrar em extrair do "nada" a emoção por estar ali.
Mas fazendo o que? Tirando fotos do vazio???
Sim, é a oportunidade de se entender que o mais precioso disso tudo é estar vivo, é estar ali, é poder olhar para os lados e não ver nada além do nada, e sentir naquele momento o quanto esperamos dos outros e como eles nos fazem falta, mas também o quanto podemos perseverar e encontrar sentido prá seguir adiante.

Trinta e sete dias... PLR, nada...

Pois é, hoje já é quarta-feira e até agora nada de acordo entre sindicato e empresa. Permaneço assim na expectativa do desfecho desta negociação para saber se será ou não possível a realização desta viagem, na data prevista.

Anteontem conversei com o companheiro peruano Hugo Castilho, com quem trabalhei pelos idos de 2000, e que foi quem tinha nos dado a primeira dica do trajeto pelo Acre, que ele já tinha feito anteriormente. Agora, ele acaba de voltar do Peru, onde foi com familia, visitar outros familiares, repetindo o trajeto. Muitas dicas e referências importantes. Ele ressaltou os cuidados que devemos ter com as curvas nas cordilheiras, sinuosas e intermináveis.

Em tempo: devido a um erro de configuração, após a última "reforma" alguns comentários estavam impedidos de serem feitos. Peço desculpas a quem tentou e não conseguiu e informo que o problema já foi corrigido.

Trinta e oito dias e uns quebrados... 933 horas para a saída.

Pois é, no corre corre diário acabei deixando este blog parado. Teve outra coisa: na tentativa de mudar a "cara" do blog eu tinha aplicado um template que deixou alguns bugs. Com pouco tempo e sem paciência, descontante com o resultado, fui adiando a reforma. Mas tinha que acontecer e ontem à noite eu resolvi que tinha que acertar de uma vez por todas... procuraria ser simples, usando um template do próprio Blogger, sem "inventar" nada. Conclusão: foi bem mais fácil e simples do que previa. Beleza... gostei do resultado... não é tudo o que eu queria mas considero-me satisfeito e espero mantê-lo assim até o fim do ano (pelo menos).

Novidades? Puxa... estou no meu penúltimo embarque... destes 38 dias que faltam terei apenas 14,5 em terra e por isso não posso dar bobeira. Tenho sim um problema pela frente: $$$. Contava com PLR, restituição IRPF, e umas outras entrada$ que iriam viabilizar tudo mas até agora NADA aconteceu.

Camarada Romoloooooooooo... sinal amarelo acendeu!!!! Não quero ter que empurrar mais prá frente pois estávamos bem "fechados" em nosso propósito, mas... Vamos ver como as coisas vão rolar nestas duas próximas semanas.

Vamos buscar os passaportes em Cachoeiro, lá pelo dia 15/08. Também vamos ao Rio para tirar a Carteira Internacional (PID) e a de vacinação.

Ah, tem outra novidade: pode ser que apareça um outro parceiro prá viajar conosco. Ô camarada... você aí, ó... você mesmo... conversa lá com a patroa... você está na mesma situação que eu: se pintar estas verbas o sinal verde acende, então vá preparando o espírito. Com toda certeza será uma experiência brilhante esta viagem e poder contar com a presença de mais um companheiro "velho de guerra" e "dos bons", vai torná-la ainda melhor. Só não pode é a gente, passando lá pelo deserto do Atacama, ouvir tocar: "ó cowboy...".