Pessoal, somente hoje (segunda) é que começo a postar aqui… vou contar adiante e vão entender.
Bom, no sábado, dia da saída eu simplesmente não dormi nem um minutinho sequer. Acordei a turma às 07:00h para terminarmos a arrumação e partir.
Às 08:00h eu já os apressava, mas sabem como é… saímos de casa já pelas 09:00h e já na primeira esquina a primeira surpresa: “volta, volta!!!”. Era a Lu, dizendo que esquecera o documento da Fazer (e olha que fiz um check list onde tudo foi dado como ok).
Ao retornarmos nos deparamos com uma cena de cortar o coração: o Rillion (sete anos), que se despedira de nós com naturalidade, agora estava em prantos. Fica firme aí filhinho, vamos só dar uma “voltinha” e já voltamos. Prá você e Matheus um enorme beijo… amamos vocês.
Passamos na Yamaha para pegar alguns sobressalentes quando conhecemos o Hugo, do Portal Itaperuna, que nos deu algumas dicas (ele é argentino), tiramos algumas fotos e tchau, tchau.
Nossos agradecimentos ao pessoal da Yamaha (Moto Peças Almir), desde o Junior (gerente), à Dani, ao Márcio, e aos meninos da oficina pelo “apronte” das motos… ah: também ao pessoal das vendas, Ozana, e… caramba… fugiu o nome dos outros dois (o “moço” e a “moça”). Valeu gente!!!
Daí passamos no Nando Moto Peças, pegamos mais duas capas de chuva e partimos… quer dizer: quase!!
Passamos na casa do Carlinho e da Márcia para tirar a foto do “antes e depois”. É que em 1998 eu tirei uma foto lá quando estava saindo para minha primeira grande viagem de moto. Fiz questão de tirar outra agora (depois vamos postar aqui).
Tiradas as fotos aí sim partimos de verdade.
Confesso que os primeiros quilômetros sempre são prá mim de muita observação. Fico avaliando as motos… pneus, bagagem… etc. Mas estranhei uma coisa: não deu aquele “tchan” de estar finalmente “indo para Machu Picchu”. Mas não me preocupei… sabia que em algum momento isso ia acontecer. E até Jamapará-RJ foi assim, sem nenhuma “forte emoção”, mas a partir daí não teve jeito e passei a ser acometido repetida e repentinamente por um extase que me levava a bradar dentro do capacete, com o punho esquerdo erguido: uruuuuuuu!!!!!
Nossa primeira parada seria Três Rios-RJ onde iríamos encontrar alguns amigos do Portal Bigtrails que viriam do Rio. Erramos a entrada, voltamos, acertamos, andamos por uma estradinha de terra até chegar no ponto de encontro. Almoçamos por lá ouvindo histórias de motociclistas, dicas e etc. Foi muito legal… todos novos amigos… não conhecíamos nenhum deles no real, e apenas alguns no virtual. Lembro-me agora de alguns nomes (Frank, Rayol, Leandro e esposa, Fábio, Bruno, Herbert, Vitão, Mandarino… será que esqueci alguém??? pô desculpa aê). Ficamos muito contentes com a iniciativa dos companheiros e mais ainda em poder conhecê-los. Um grande abraço a vocês todos pela força, pelas dicas, e pela amizade.
De tão bom que estava acabamos nos atrasando um pouco ali. Estrada de novo…
Infelizmente anoiteceu e ainda estávamos na estrada. Pensamos em ir somente até São José dos Campos onde já chegamos por volta das 22:00h e começando a chover. Nos perdemos ali por dentro e não encontrávamos um lugar legal (BBB… bom, bonito e barato) prá ficar. Aliás, encontramos um sim… talvez não tivesse os três “bês” mas naquele momento o que precisávamos era de uma cama e um chuveiro quente. Mas ao entrarmos no quarto prá conhecer a Anna Paula sussura prá mim: “Pai…” e aponta para o teto. Não entendi e perguntei: “o que foi?” Ela insistia em apontar para o teto… “pai, cadê o ar condicionado?”. Realmente não tinha, mas numa noite fria, depois de tomar uns bons pingos de chuva, pergunto: pra quê ar condicionado?
Decidimos voltar prá estrada e parar no primeiro motel que encontrássemos e adivinhem o que aconteceu??? Tchan, tchan,tchan, tchan… Primeiro começou a chover torrencialmente… depois sumiram todas as saídas da pista e não pudemos vestir as capas de chuva… não apareceu nenhum motel… nenhum posto de combustível. Chegamos à rodovia Dom Pedro, que era a nossa esperança, mas o pior ainda estava por vir: simplesmente não há NADA, absolutamente nada nesta rodovia até Igaratá. Sendo que em Igaratá não há nada também (além de um amontoado de pessoas em uns três barzinhos, onde ninguém sabia dar uma informação decente… não sabiam qual era o local mais próximo, se tinha alguma pousada, se tinha outro posto de combustível, e quando encontramos uma pousada a mesma estava lotada). O que fazer então? Seguir adiante.
Minha moto entra na reserva… paramos num pedágio… fomos informados de que o próximo posto ficava a trinta quilômetros, em Nazaré Paulista. Vamos em frente… agora além de molhados (totalmente), cansados e congelados, ainda estávamos quicando de raiva por não encontrar nem uma beiradinha de telhado prá parar um pouco. Mas faz parte… quem gosta de viajar de moto sabe disso.
Chegamos em Nazaré às 02:00h, pegamos um subidão desesperados, sem saber onde ia chegar. Acho que a idéia naquele instante era ir o mais alto possível e quem sabe ficar acima das nuvens… e da chuva.
Deus sabe o que faz: não passamos das nuvens mas caímos certinho na Pousada Rondon… maravilha, um quarto para os quatro, caminha quente, chuveiro quente… muito bom. O descanso merecido.
Gente… estamos agora em Maringá… correndo ainda. VAmos pernoitar aqui hoje… mais tarde conto sobre o segundo e o terceiro dia.
Estamos ÓTIMOS e felizes. Ah: e com muita disposição AINDA (prá quem não acreditava nisso).
Até daqui a pouco.
Bom, no sábado, dia da saída eu simplesmente não dormi nem um minutinho sequer. Acordei a turma às 07:00h para terminarmos a arrumação e partir.
Às 08:00h eu já os apressava, mas sabem como é… saímos de casa já pelas 09:00h e já na primeira esquina a primeira surpresa: “volta, volta!!!”. Era a Lu, dizendo que esquecera o documento da Fazer (e olha que fiz um check list onde tudo foi dado como ok).
Ao retornarmos nos deparamos com uma cena de cortar o coração: o Rillion (sete anos), que se despedira de nós com naturalidade, agora estava em prantos. Fica firme aí filhinho, vamos só dar uma “voltinha” e já voltamos. Prá você e Matheus um enorme beijo… amamos vocês.
Passamos na Yamaha para pegar alguns sobressalentes quando conhecemos o Hugo, do Portal Itaperuna, que nos deu algumas dicas (ele é argentino), tiramos algumas fotos e tchau, tchau.
Nossos agradecimentos ao pessoal da Yamaha (Moto Peças Almir), desde o Junior (gerente), à Dani, ao Márcio, e aos meninos da oficina pelo “apronte” das motos… ah: também ao pessoal das vendas, Ozana, e… caramba… fugiu o nome dos outros dois (o “moço” e a “moça”). Valeu gente!!!
Daí passamos no Nando Moto Peças, pegamos mais duas capas de chuva e partimos… quer dizer: quase!!
Passamos na casa do Carlinho e da Márcia para tirar a foto do “antes e depois”. É que em 1998 eu tirei uma foto lá quando estava saindo para minha primeira grande viagem de moto. Fiz questão de tirar outra agora (depois vamos postar aqui).
Tiradas as fotos aí sim partimos de verdade.
Confesso que os primeiros quilômetros sempre são prá mim de muita observação. Fico avaliando as motos… pneus, bagagem… etc. Mas estranhei uma coisa: não deu aquele “tchan” de estar finalmente “indo para Machu Picchu”. Mas não me preocupei… sabia que em algum momento isso ia acontecer. E até Jamapará-RJ foi assim, sem nenhuma “forte emoção”, mas a partir daí não teve jeito e passei a ser acometido repetida e repentinamente por um extase que me levava a bradar dentro do capacete, com o punho esquerdo erguido: uruuuuuuu!!!!!
Nossa primeira parada seria Três Rios-RJ onde iríamos encontrar alguns amigos do Portal Bigtrails que viriam do Rio. Erramos a entrada, voltamos, acertamos, andamos por uma estradinha de terra até chegar no ponto de encontro. Almoçamos por lá ouvindo histórias de motociclistas, dicas e etc. Foi muito legal… todos novos amigos… não conhecíamos nenhum deles no real, e apenas alguns no virtual. Lembro-me agora de alguns nomes (Frank, Rayol, Leandro e esposa, Fábio, Bruno, Herbert, Vitão, Mandarino… será que esqueci alguém??? pô desculpa aê). Ficamos muito contentes com a iniciativa dos companheiros e mais ainda em poder conhecê-los. Um grande abraço a vocês todos pela força, pelas dicas, e pela amizade.
De tão bom que estava acabamos nos atrasando um pouco ali. Estrada de novo…
Infelizmente anoiteceu e ainda estávamos na estrada. Pensamos em ir somente até São José dos Campos onde já chegamos por volta das 22:00h e começando a chover. Nos perdemos ali por dentro e não encontrávamos um lugar legal (BBB… bom, bonito e barato) prá ficar. Aliás, encontramos um sim… talvez não tivesse os três “bês” mas naquele momento o que precisávamos era de uma cama e um chuveiro quente. Mas ao entrarmos no quarto prá conhecer a Anna Paula sussura prá mim: “Pai…” e aponta para o teto. Não entendi e perguntei: “o que foi?” Ela insistia em apontar para o teto… “pai, cadê o ar condicionado?”. Realmente não tinha, mas numa noite fria, depois de tomar uns bons pingos de chuva, pergunto: pra quê ar condicionado?
Decidimos voltar prá estrada e parar no primeiro motel que encontrássemos e adivinhem o que aconteceu??? Tchan, tchan,tchan, tchan… Primeiro começou a chover torrencialmente… depois sumiram todas as saídas da pista e não pudemos vestir as capas de chuva… não apareceu nenhum motel… nenhum posto de combustível. Chegamos à rodovia Dom Pedro, que era a nossa esperança, mas o pior ainda estava por vir: simplesmente não há NADA, absolutamente nada nesta rodovia até Igaratá. Sendo que em Igaratá não há nada também (além de um amontoado de pessoas em uns três barzinhos, onde ninguém sabia dar uma informação decente… não sabiam qual era o local mais próximo, se tinha alguma pousada, se tinha outro posto de combustível, e quando encontramos uma pousada a mesma estava lotada). O que fazer então? Seguir adiante.
Minha moto entra na reserva… paramos num pedágio… fomos informados de que o próximo posto ficava a trinta quilômetros, em Nazaré Paulista. Vamos em frente… agora além de molhados (totalmente), cansados e congelados, ainda estávamos quicando de raiva por não encontrar nem uma beiradinha de telhado prá parar um pouco. Mas faz parte… quem gosta de viajar de moto sabe disso.
Chegamos em Nazaré às 02:00h, pegamos um subidão desesperados, sem saber onde ia chegar. Acho que a idéia naquele instante era ir o mais alto possível e quem sabe ficar acima das nuvens… e da chuva.
Deus sabe o que faz: não passamos das nuvens mas caímos certinho na Pousada Rondon… maravilha, um quarto para os quatro, caminha quente, chuveiro quente… muito bom. O descanso merecido.
Gente… estamos agora em Maringá… correndo ainda. VAmos pernoitar aqui hoje… mais tarde conto sobre o segundo e o terceiro dia.
Estamos ÓTIMOS e felizes. Ah: e com muita disposição AINDA (prá quem não acreditava nisso).
Até daqui a pouco.