Pela manhã um reforçado café para um pequeno tour pelo centro velho de Salvador, pois á tarde já estaríamos na estrada com destino a Aracaju.
O Rillion sempre em busca de um "amiguinho".
Chegamos no Elevador do Lacerda e estava tranquilo e nem fila tinha. Dez minutos depois, já lá de cima, a gente podia avistar uma fila já com mais de trinta metros.
Queríamos todos aproveitar o máximo ali mas não podíamos esquecer da estrada e dos muitos quilômetros que nos aguardavam. Nossos olhares, câmeras e ouvidos buscavam captar todas as cenas possíveis, as cores, os contrastes étnicos e culturais, a arquitetura, o comportamento, os sons.
Ainda tínhamos intenção de tentar trocar os pneus dianteiros do carro e passar na casa de outro amigo: Kleber Guedes, por isso eu acelero o passo da rapaziada. Se a gente não se policiar fica todo o dia por ali, entre uma e outra curiosidade.
Mas, foi o suficiente prá gente sentir o "clima da Bahia" e sair satisfeito de lá. Com mais tempo poderíamos conhecer muitos outros lugares, costumes, curiosidades, porém este mesmo tempo faria falta mais adiante para os outros lugares que estavam por vir.
Vale mencionar aqui que em 1998 tive uma impressão péssima acerca do trânsito e sinalização na Bahia e em especial em Salvador. Desta vez a impressão foi oposta, uma grata surpresa. De todo o trajeto (Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco) foi o melhor, em todos os aspectos.
O boneco metálico (sei lá que nome se dá a isso...rs) é mais um "amiguinho" para o Rillion.
Fomos trocar os pneus na saída de Salvador e tivemos muita sorte pois os mesmos já haviam sido reservados através de uma loja do centro e quando chegamos já havia um carro no elevador, trocando dois pneus, que eram os últimos... e eram os meus. Ainda bem que o vendedor honrou o compromisso assumido comigo e cancelou o serviço no outro veículo.
Enquanto aguardávamos a troca, rodízio, alinhamento e balanceamento, fomos a uma churrascaria almoçar e em seguida demos uma rápida passada na casa do Kleber Guedes. O fiz se lembrar da PEDRA... Vimos isso num encontro em Rio das Ostras-RJ por volta de 2002. Na dinâmica de grupo formamos um par e compartilhamos um com o outro de um grande sonho para nossas vidas. E nós dois recebemos uma caixinha com uma bonita pedra, que deveria simbolizar este sonho. Eis que meu sonho compartilhado com ele naquela ocasião era poder ter todos os meus filhos comigo, e o dele era conquistar uma nova casa para sua família. Pois é, oito anos depois a gente se reencontra, minha família completa, e ele na casa nova. Foi bom demais.
Voltamos à loja, aproveitei para inserir nas câmaras de ar dos pneus da minha moto o selante de pneus (Spread Tire Seal). Já havia usado produto desta natureza na viajem de 1998 e não tive problemas. Aliás, aquela Sahara nunca apresentou um furo nos pneus. Sorte? Pode ser, mas levo fé neste produto (veja artigo sobre um produto similar). Ainda tem dúvida se funciona prá moto? Então leia o que disse o Gervásio.
Moto pronta, carro pronto... pé na estrada rumo a Aracaju onde acabamos chegando um pouco tarde. Rolou um estresse na busca de um lugar prá ficar mas acabamos por nos hospedar e fomos para o descanso tão esperado.
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