segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Onde tudo começou

Minha primeira moto foi uma CGzinha 85 comprada em 86. Tomei gosto pelas duas rodas e fiquei doido numa XR250 84 que encontrei a venda. Não teve jeito: comprei ela primeiro e vendi a CGzinha depois. O estilo fora de estrada ou misto (como queiram) sempre mexeu comigo. Fiquei com ela até 88... curti um bocado.

Eu e meu sobrinho Willian, em Sossego-RJ

Em 93 peguei uma Honda CBX 150 Aero... quem se lembra?


Não é ela, mas era exatamente assim
Início de 94 eu me desfaço dela prá pegar uma CB-450 DX. Experimentei pela primeira vez a "força do vento".

Também não é ela, mas era isso mesmo

Ainda em 94 me desfiz dela também e só voltei a ter moto em 97. Foi a vez da Sahara 97, comprada zerinho. Início de 98 ela me levou a realizar um sonho de muitos anos antes: viajar para o nordeste. Decidi assim, quase que de repente. Fomos sozinhos... eu, a Sahara e Deus. Foi indescritível e quem nunca experimentou deveria fazê-lo. Não... não falo de ir ao nordeste, embora todos devam fazê-lo também pois é SHOW, mas me refiro a viajar de moto... por centenas e centenas de quilômetros. Sem pressa e sem loucuras. Curtindo o sol e a chuva, os trechos em reta e as curvas sinuosas, o bom asfalto e os buracos (!?!)... desfrutando da liberdade e do prazer não de estar passando, mas sim se integrando ao cenário. Queria ter tempo e dim-dim prá rodar por aí a fora... e espero ainda poder um dia fazer uma longa viagem familiar... com pelo menos duas motos. Saberei esperar e se chegar a hora quero estar pronto.


Salvador-BA

Ainda em 98 me desfiz daquela saudosa Sahara e somente em 2001 voltei a reencontrar as duas rodas, indo buscar a SuperTenere97 em Salvador, na loja do Gileno (grande figura). Taí ela vindo de Salvador... baianinha arretada!!! Que moto!!!

Vindo de Salvador quando fui buscar a SuperNesta época criei uma lista no então - se não me engano - brgroups, denominada Clube BigTrails. A coisa vingou e, mesmo depois que me afastei por ter ficado sem moto e sem tempo, o SidMort de Campinas e a Milene Pé-de-Pano de Jaraguá do Sul tocaram adiante o projeto e hoje é um grupo "de responsa". (conheça mais em www.clubebigtrails.com.br)

Depois veio a experiência e o gosto pelo "fora-de-estrada" real. Adquiri uma DTzinha 200 que era um espetáculo... levinha e valente. Foi aí que vi o quanto é importante pra aprimorar a pilotagem esta experiência. Tenho que recomendar mais uma coisa: se nunca fez, tá na hora. Não precisa radicalizar, apenas experimentar. É gostoso e a gente desenvolve muito a pilotagem.

Depois veio a DTzinha 180 da Lu, que passou a me acompanhar nas trilhas. Experiência marcante e deliciosa. Em 2004 a Super foi vendida... buáááááá!!! Veio uma Tornado 250... ficou na rua enquanto morei em Niterói. Voltando prá Itaperuna veio também uma XR-200 que preparei prá Lu, afinal dava dó vê-la tendo que "kikar" a motoca no meio do mato... Ela nunca andou nesta moto.

A primeira e única trilha que fiz com este "trator"Mas bastou voltar prá Itaperuna prá Tornado se transformar. Pesada? Sim, se considerar as DTzinhas, mas que trator!!! Uma loucura nas trilhas. De repente via na minha garagem: uma Tornado 250, uma DT200, uma DT180 e duas scooter Suzuki Burgmann 125.

A Tornado acabei vendendo em 2006. Em 2008 veio a Fazer da Lu (da Lu, viu gente!!!).

Fazer 250 da Lu... ela escolheu a cor e cada detalheEm 2009 a XR200 acabou virando moto de serviço e a DT18o foi finalmente vendida. A DT200, meu xodozinho ainda está lá... não sei se vou conseguir me desfazer dela.

Minhas primeiras voltas com a DT200, em Itaoca-ESE prá eu retomar as viagens chegou uma XT660R... vida que segue.


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