sábado, 26 de março de 2011

Expedição Machu Picchu
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
(Amyr Klink)

Vem aí a tão sonhada viagem... desde 2001 que arquiteto esta empreitada, adiada por diversas vezes pelas mais variadas razões. Sempre pensei em fazer esta viagem sozinho mas agora, com o entusiasmo demonstrado por alguns companheiros de trabalho, que se interessaram em participar, vamos planejar juntos.
Passados quase dois anos de intenções apenas resolvi que não há mais o que esperar. É hora de partir para a realização. Espero que tudo corra bem e que não surja nenhuma razão para qualquer adiamento (antes que eu comece a sentir dores na coluna...rsrsrs).

É isso aí, já temos até data marcada para saída: 11 de setembro (esta já é uma data histórica e agora vai passar a ter um significado ainda maior para aqueles que participarem desta expedição).
Pretendemos dividir esta expedição em três partes. A idéia é oferecer opção a quem quiser ir somente até o Atacama, até Machu Picchu, e a quem quiser voltar pelo centro sul da Argentina. Ainda não há definição de quem vai fazer o quê, mas a princípio eu e Romolo desejamos cumprir as três etapas.
Resumidamente nossa proposta é seguir em direção a Foz do Iguaçu-PR. Umas “comprinhas básicas” no Paraguai e entrarmos pela Argentina. Passamos por Posadas, Resistência e Salta. Subimos até San Pedro do Atacama, no Chile, no coração do deserto. Aí termina a primeira fase da expedição.
Na segunda fase passamos por Calama, Tocopilla (atingido a costa do Pacífico, onde poderemos ver o sol nascer onde estamos acostumados a vê-lo se por: atrás dos montes), Iquique e Arica. Entramos no Peru por Tacna, Puno (às margens do lago Titicaca), Juliaca e Cuzco. Deixamos ali os veículos e vamos para Águas Calientes, à base do santuário inca, onde devemos passar uns dois dias pelo menos para explorar melhor a região (Machu Picchu). Aí termina a segunda fase.


Na terceira fase voltamos por Arequipa, Moquegua, Tacna, Arica (onde tomamos a rodovia Panamericana), e vamos por Antofagasta (hora da foto na “Mão do Deserto”), Chañaral, Caldera, Copiapo, Vallenar, La Serena e Santiago. Seguimos rumo à Argentina descendo pelos “Caracoles”, tendo ao lado o monte Aconcagua. Dali para Mendonza, San Luiz, Rosário e Buenos Aires. Dança-se um tango por ali e partimos para Montevideo no Uruguai. De volta ao Brasil passamos por Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo e... de volta à casa.
Muito chão não é mesmo? Eu diria que as fases 1 e 2 podem ser dadas como certas. A fase 3 ainda merece ser pensada melhor principalmente pela questão TEMPO... pode ser que ela acabe virando fase 1 da Expedição 2, que envolveria este trajeto mais a Patagônia (fase 2). Que tal?


Inicialmente o grupo está assim:

CONFIRMADOS:
- Elton (Coprod da P-48) e Lu (esposa) - Moto Yamaha XT660R
- Romolo (Técnico de Inspeção da P-48), esposa e filha - Honda Civic

A CONFIRMAR:
- José Carlos (Coman da P-48) e esposa - Nissan X-Terra
- Raphael Raiff (Técnico de Operação da P-48) - Moto Honda CBR 1100
- José Valdir (Geplat da P-48) e esposa - carro ou moto
- Vieira (Coprod de Mexilhão) - Moto Suzuki DR-800
- Hugo Castillo (Técnico de Manutençao da PVM-2) e esposa - carro

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